Álvaro Pinto

Nascido em 1968 (Moçambique) iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Nacional de Lisboa, onde terminou o curso superior, estudando com Leonor Prado e Manuel Gomes. Posteriormente, desenvolveu estudos de aperfeiçoamento com o prof. Gareguine Arouthounian.
Em 1987, foi vencedor da 1a edição do Prémio Jovens Músicos. Foi elemento da Orquestra Sinfónica Juvenil e da Orquestra de Jovens do Mediterrâneo.

Em 1993 começou a estudar violino barroco com Istvan Bàlazs e Richard Gwilt na Academia de Música Antiga de Lisboa. No mesmo ano, ingressou no Conservatório de Amsterdão na classe de Lucy Van Dael Posteriormente, estudou com Florian Deuter, de quem recebeu grande influência e com quem viria a concluir os seus estudos.  Entre 1993 e 1995, foi elemento da Orquestra barroca da União Europeia, tendo então trabalhado com Roy Goodman, Monica Huggett, Andrew Manze e Lucy Van Dael. Colaborou com alguns dos principais agrupamentos de música barroca europeus, como La Stravaganza Köln, New London Consort e Musica Antiqua Köln, actuando em alguns dos principais festivais europeus, como o Festival de Maastricht (Holanda), Festival “La Chaise D’or” (França) e festivais de música de Montreal e de Frankfurt, entre outros.

Entre 1995 e 1997, fez parte da orquestra da Academia de Begijnhof (Amsterdão), dirigida por Richard Egarr e Andrew Manze. Em 1995 fundou o Ensemble Barroco do Chiado, agrupamento com o qual efetuou numerosos concertos com assinalável êxito tanto em Portugal como em países como a Espanha, Holanda, França Estados Unidos e Índia em parcerias tão diversas como a Fundação Oriente, Ministério da Cultura, Fundação C. Gulbenkian e Instituto Goethe.

Entre 2001 e 2006, desenvolveu conjuntamente com o organista Rui Paiva um projeto apoiado pelo Instituto do Património, de dinamização e divulgação dos órgão históricos portugueses realizando concertos descentralizados por todo o país e ilhas. Em 2004, foi elemento integrante da orquestra do Festival de música de Aix en Provence (França) trabalhando com o cravista e maestro Kenneth Weiss. Em 2006 foi convidado a iniciar um projeto de criação de uma orquestra barroca na Escola de Música do Conservatório Nacional (Orquestra Barroca do Real Conservatório).

A sua intensa atividade musical inclui participações regulares nos agrupamentos Divino Sospiro, Músicos do Tejo, Ludovice Ensemble, entre outros.

Diplomado em violino barroco pelo Conservatório de Amsterdão e profissionalizado em docência pela Universidade Aberta de Lisboa, é desde 1997 professor de violino e música de câmara na Academia de Música de Santa Cecília (Lisboa) e na Escola de Música da Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha).